terça-feira, 12 de junho de 2012

Último Combate!




O nome diz tudo.
Dois corpos, quatro punhos, um pensamento: Bater.
Socos, chutes, cabeçadas, chaves de não sei o que em não sei aonde, sangue, sangue e  no fim um cinturão para presentear o mais selvagem, o mais violento.

 Isso éUFC.
                                                   Tirinha do Blog “The Estranhos”.

                                                    
Muita gente chama de esporte, eu chamo de selvageria, “palhaçada”, algo semelhante.

 Nos primeiros eventos, em 1993, ocorreram torneios com oito ou dezesseis lutadores, e tinha como intuito descobrir o melhor lutador do mundo, não importando o estilo de artes marciais praticado.
  Os competidores deveriam ganhar três lutas para se sagrarem campeões do Ultimate Fighting Championship.
 Por possuir poucas regras, no primeiro campeonato só não era permitido morder ou colocar os dedos nos olhos do oponente, o “espetáculo” era conhecido como "luta de ringue sem restrições”.
  
Vale tudo.
 Ou quase tudo.

 Um festival de violência; Homens expelindo anabolizantes. Correndo sérios riscos de lesões e sequelas irreversíveis;
 Torcida festejando, gritando a cada soco, a cada joelhada, a cada jorrada de sangue do oponente.
   
 E como isso aí entrou de vez no gosto popular por aqui, hein?
 É só chamar de esporte, pôr milhões em dinheiro no meio e envolver a Rede Globo, que já vira mania Nacional.
   
 Não estou aqui para ser o “senhor” de nada, muito menos o “dono da razão”, mas me encheu o saco toda vez que abrir uma página na Internet, ver as mesmas caras, os mesmos termos, as mesmas provocações de um “circo” armado para mostrar o lado “animal” do ser humano.

 É um tal de UFC BH, UFC RJ, UFC SP...
 Estou com medo de um dia ligar a TV e escutar...
 “Tenha o UFC, aí pertinho de você; Por apenas sessenta parcelinhas de um valor X, você levará para sua casa o Sonnen e o Anderson Silva, eles farão o último combate no octógono do seu quarto”.
  
É uma exposição de marionetes, que recebem pra apanhar.
 Recebem para promover de uma forma ou de outra a brutalidade em cada um.
 Enquanto o país ainda tiver essa cultura de pré-históricos, eu fico com medo do futuro...

 Quando eu era pequeno, eu jogava bola e dizia que eu era o Ronaldo, parece que vejo meus netos quebrando a casa e dizendo que são o Anderson Silva, o Cigano, o José Aldo.

Esporte?
 Acho que não, né?

2 comentários:

  1. parabens pelo blog

    É rapaz tens razão até o homem não deixar
    de lado essa cultura pré histórica de lado
    as gerações futuras nascerão sem cérebro e vontade propriá,já nascerão com braços e pernas desenvolvidas para brigar,imagina a mãe dá a luz ao filho que pula do berçario para brigar com o outro que nasceu ao lado ,muita loucura

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    1. Hehe, muita Loucura.
      Agradeço a visita e o comentário.
      Valeu demais.
      Abraços.

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