Quem quando era criança nunca invadiu um potreiro
para jogar futebol?
Lembro-me que as condições eram precárias...
Grama alta, terreno íngreme, excreções de criação
pelo “estádio” todo, traves tortas e instáveis.
Sabem, comecei esse post assim, pois foi disso que
lembrei quando fui ver os gols do campeonato Catarinense, nessa madrugada.
Deparei-me com um lance bizarro, no jogo entre
Chapecoense X Criciúma, no estádio Josué Annoni, em Xanxerê.
Em belo contra-ataque da equipe de Chapecó, Dias
tocou para Rodrigo Grall, que chutou para boa defesa do goleiro Bruno; Mas a
bola voltou na cabeça de Grall, que tocou para o gol...
Fábio Ferreira, zagueiro ex-Corinthians e
Ex-Botafogo, correu e evitou o gol, porém o que acabou indo para as redes foi o
próprio zagueiro.
A baliza não resistiu e foi ao chão.
Coisa de amadorismo...
Empós o imprevisto com Fábio
Ferreira, dirigentes da Chapecoense e responsáveis pelo estádio Josué Annoni apresentaram
uma trave móvel como recurso.
O goleiro do Criciúma reparou,
então que a trave parecia mais baixa e mais estreita...
Após alguns minutos da permuta, a arbitragem foi
conferir a trave.
Com subsídio de uma trena, averiguou-se que a baliza careceria
ser 4cm mais alta.
Mas brasileiro sempre dá o seu “jeitinho pra tudo”.
No fim a trave reserva virou suporte para que a "acidentada" fosse novamente colocada em pé até o final da partida, que terminou com a
vitória da Chapecoense por um á zero...
Realmente o futebol é uma caixinha de surpresas...