segunda-feira, 11 de junho de 2012

Na Corrida dos Olhos




Sábado, frio, cidadezinha pequena, Quatro horas da tarde. Bastante trabalho
  
 No auto, aos fundos da cozinha, do serviço, em uma televisãozinha pequena, imagem tremida, e mais ludibriada ainda pelo auto grau de miopia de quem vos escreve, fazia-se presente as imagens da derrota da Seleção Brasileira para a Argentina.

  Em meio a discussões, (esportivas), apostas e fornos apitando, alguns gritos de gol, tiravam a monotonia do local.

 E não foram poucos. Foram sete.

 Em meio a vapores, queimaduras, e o barulho do Cilindro, jogadas de um craque.
  
E que craque.
  
 Por que é mais fácil elogiar quando ganha da Bósnia, em um jogo horrível, burocrático, e doloroso de assistir?
  
 Definitivamente não foi uma atuação ruim de nossa seleção.
   
 Não é a melhor seleção do mundo, muito menos a mais temida do momento; Mas não é tão ruim assim.

Outra coisa fico me perguntando como seria se estivesse em campo nomes consagrados de nosso futebol, seria mais uma apresentação fútil, uma vitória de um á zero, para salvar emprego e enganar torcedores até a Copa?
  
 Foi de fato um grande jogo, disputado e parelho, como fazia tempo que não assistia um Brasil e Argentina, talvez pela minha pouca idade, nunca tenha assistido um assim.
   
 Foi decidido no detalhe.
  
 E esse detalhe tem nome e adjetivo:

 Leonel Messi, ou simplesmente, Gênio.




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