Fora Marin..
O governo
de Dilma Rousseff, ex-guerrilheira, torturada, que homenageou companheiros
assassinados em seu discurso de posse, está com uma batata incandescente, um
míssil norte-coreano desgovernado, uma usina do Irã prestes a Chernobyl, uma
faixa podre de Gaza nas mãos.
Ivo
Herzog chamou o atual führer da CBF, José Maria Marin, aquele elemento que
rouba medalha de menino — o mundo inteiro viu pela internet! — de nazista.
Motivo:
foi Marin, dejeto do esquema Mamaluf na época pró-ditadura (hoje, pois é Mamá é
parasita na base de sustentação), que açulou os cães contra a TV Cultura, o que
provocou a prisão, tortura e assassinato de Vladmir Herzog, pai de Ivo. Sintam
a dimensão horroriz do dilema: a festa da maior paixão brasileira, o futebol,
será aqui, em 2014.
E o
dirigente máximo do evento no país é um calhorda, entusiasta do golpe militar
de 1964. Esse sujeito manda em nosso futebol em pleno governo do PT, mentindo,
superfaturando, o de costume.
Tivemos
uma pequena amostra do que virá com as rachaduras do Engenhão.
A obra
foi “licitada” para a notória Delta, que não soube (!?!) fazer a cobertura,
terminada pela Odebrecht.
Essa, por
sua vez, conhecia os problemas estruturais do monstrengo, mas esperou, com
risco de um desabamento sobre os torcedores, estourar o prazo contratual que
lhe permitiria dizer “não é mais problema nosso”.
Mudaram
os jogos para o estádio Raulino de Oliveira, que também apresenta mais
rachaduras que casco de cágado.
Um genro,
sempre alegre, foi para os lados do Recreio.
Voltou cabisbaixo. Minha filha
estranhou. O rapaz ficara deprimido ao ver as obras da Vila Olímpica, pertinho
da destruição do autódromo do Rio.
Nunca
merecemos tanto aquele nariz de palhaço, usado nas manifestações políticas.
É o que
somos.
Quem tem
razão é a atriz Dira Paes. Vamos parar com isso de “minorias”.
Destituídos,
vítimas de perseguição, explorados, são a grande maioria do país.
Um
“pastor” homofóbico, citando Satanás, mantém-se à frente da Comissão de
Direitos Humanos, em Brasília.
O
facistoide Bolsinhanaro, se aproximando a passo de ganso da senilidade,
continua a exibir seus problemas sexuais.
Bolsinha brandiu um cartaz com as
palavras “queima rosca”. Em singela homenagem ao antropoide, que defecou “nosso
mal foi torturar demais e matar de menos”, passarei a chamá-lo de Jafui
Rosconaro.
Não é
preciso ser psiquiatra para notar que o Rosca é um caso clássico de “doeu, mas
gostei, e não consigo viver com isso”.
O abuso e
a corrupção dos poderosos devastam o Brasil.
Estamos
vivendo numa terra de ninguém, na qual dois cavalões chacinam os pais da
namorada (cúmplice) de um deles e já estão saindo da cadeia por bom
comportamento. O ex-goleiro que raptou, agrediu e desapareceu com o cadáver da
mãe de seu filho, provavelmente atirada aos cães, também deverá estar em nova
orgia rapidinho.
A triste
verdade é que, para a grande maioria dos brasileiros, Fernandinho Beira-Mar
oferece bem menos perigo do que o presidente do Senado.