Hãham, entendeu o trocadilho, ham?
Brincadeiras à parte, o feito do Corinthians na
noite de ontem é um grande passo do clube, rumo à realização do maior sonho da
torcida.
Um empate, do
jeito que foi, em mata-mata, na La Bambonera, pode ser considerado uma
vitória.
Em mais uma
grande partida do setor defensivo, o timão conseguiu cozer o jogo durante todo
o primeiro tempo, que terminou empatado em zero.
Na segunda
etapa, o Boca Juniors veio diferente, com vontade de ser campeão.
Em dez
minutos de ataque contra defesa, o Boca tentou de tudo quanto é jeito, mas a
bola não furava a excelente marcação da defesa paulista.
Em mais uma
atuação de “Craque”, Leandro Castán comandou a defesa corintiana.
Mas aos vinte
e oito minutos, nem ele, nem ninguém conseguiu impedir o gol de Roncaglia.
Depois de
cobrança de escanteio de Pablo Mouche, Silva cabeceou, e embaixo da trave
Chicão salvou com a mão. O árbitro apontou a marca do pênalti, mas não apitou
na sequência da jogada o zagueirão argentino estava lá, para abrir o placar e
fazer explodir Bambonera.
O Corinthians perdeu-se em campo, e o Boca dominava.
Até que aos
trinta e oito, Tite sacou Danilo e colocou Romarinho, que em seu primeiro
toque, recebeu de Emerson, e com uma frieza fora do comum, de um toquinho por
cima de Órion, que nada pode fazer.
Na última
jogada do Boca, a bola bateu no travessão, no chão e voltou na cabeça de um
xeneise, que a colocou pra fora.
Final um á
um.
Não podemos
esquecer, que todo o time brasileiro, que saiu da Argentina, com alguma
vantagem ou empolgação acabou por ser desclassificado. É nessas horas que o
Boca cresce.
Quarta tem
mais, agora em São Paulo.
Até lá a
imagem que fica, é a do meia atacante Mouche, com as mãos na cabeça, após o gol
brasileiro, incrédulo, no meio de campo, parecia não acreditar no que via.
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