sábado, 30 de junho de 2012

Peripécias do futebol




 Era final de campeonato. Dois times que há muito vinham tentando ganhar um titulo agora estavam frente a frente, tudo ou nada.

Foram 90 minutos de jogo cerrado, mesmo que apenas um torcedor estivesse a assistir o jogo; 
 Esse não saiu em nenhum momento para fazer alguma necessidade pois não teria outro para contar os lances e faltas.

 A decisão ficou para os pênaltis.

 Então quando o ultimo jogador do time azul foi chutar, entrou no campo sua mulher reclamando que este deveria ir já para casa pois havia combinado que chegaria cedo ao lar, então como nada podia fazer deu a mão ao seus companheiros e foi para casa;

 Depois disso todos, um por um, começaram a sair, alguns foram para suas casas e alguns assistir o filme que estava em cartaz.

Claro que hoje em dia o que importa para os jogadores é fazer sua parte até ser chamado para algum time europeu, pois o salário é bem melhor,

Jogadores que ignoram seus torcedores saindo de Ferrari ou Lamborguine do jogo, é jogador lançando modinha de penteados de cabelo, (o que isso se vendendo por alguns “Trocados”?), 
Cadê a paixão, o sonho de poder comemorar em meio a torcida a Vitoria?

 Não pude assistir a “época de ouro do futebol”, mas não gosto do futebol que assisto hoje. 


Fruto da parceria com o BLOG Fabulações de Uma Mente Precária .

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Nadando contra o Preconceito...



Alguém vê algo demais, nessa foto?


  
Provavelmente, ninguém, sabem o por quê?

Por que não tem nada demais!

 A imagem é da nadadora australiana Stephanie Rice, simplesmente tricampeã Olímpica, que defenderá suas medalhas na Olimpíada de Londres, de que um mês.

 Mas, a torcida australiana conseguiu ver desrespeito, em uma foto, que nem “adolescente depravado” consegue ver maldade.

 Para alguns fãs australianos a nadadora desrespeitou seu país pelo fato de ser uma campeã olímpica colocando fotos sensuais para todo o público ver.

 Desrespeito? Por que desrespeito?

 Primeiramente, a hipótese não tem nexo algum, segundo, a moça não mostra em momento algum o símbolo de seu país, para que algum retardado pudesse dizer, “-Olha, expondo a Confederação”; E terceiro, antes de qualquer coisa, ela é uma mulher, se sentiu sensual, se sentiu bonita, o problema é dela, a maldade está nos olhos de quem vê.

 A Austrália deveria se envergonhar de alguns de seus cadetes, de seus parlamentares, não de atletas que definitivamente, não precisam mais provar seu amor pelo país, muito menos seu potencial esportivo.

No calar das “BOCAs”



Hãham, entendeu o trocadilho, ham?

Brincadeiras à parte, o feito do Corinthians na noite de ontem é um grande passo do clube, rumo à realização do maior sonho da torcida.
  
 Um empate, do jeito que foi, em mata-mata, na La Bambonera, pode ser considerado uma vitória.

 Em mais uma grande partida do setor defensivo, o timão conseguiu cozer o jogo durante todo o primeiro tempo, que terminou empatado em zero.

 Na segunda etapa, o Boca Juniors veio diferente, com vontade de ser campeão.

 Em dez minutos de ataque contra defesa, o Boca tentou de tudo quanto é jeito, mas a bola não furava a excelente marcação da defesa paulista.

 Em mais uma atuação de “Craque”, Leandro Castán comandou a defesa corintiana.

 Mas aos vinte e oito minutos, nem ele, nem ninguém conseguiu impedir o gol de Roncaglia.

 Depois de cobrança de escanteio de Pablo Mouche, Silva cabeceou, e embaixo da trave Chicão salvou com a mão. O árbitro apontou a marca do pênalti, mas não apitou na sequência da jogada o zagueirão argentino estava lá, para abrir o placar e fazer explodir Bambonera.

 O Corinthians perdeu-se em campo, e o Boca dominava.
  
 Até que aos trinta e oito, Tite sacou Danilo e colocou Romarinho, que em seu primeiro toque, recebeu de Emerson, e com uma frieza fora do comum, de um toquinho por cima de Órion, que nada pode fazer.

 Na última jogada do Boca, a bola bateu no travessão, no chão e voltou na cabeça de um xeneise, que a colocou pra fora.
  
Final um á um.

 Não podemos esquecer, que todo o time brasileiro, que saiu da Argentina, com alguma vantagem ou empolgação acabou por ser desclassificado. É nessas horas que o Boca cresce.

 Quarta tem mais, agora em São Paulo.

 Até lá a imagem que fica, é a do meia atacante Mouche, com as mãos na cabeça, após o gol brasileiro, incrédulo, no meio de campo, parecia não acreditar no que via.