Um em Porto Alegre; Outro em Santos.
Mil e Duzentos quilômetros de distância um do outro.
Porém, os
dois times conseguiram proezas semelhantes na noite que se passou.
Jogando no
Olímpico, obviamente lotado, o Palmeiras suportou a pressão inicial dos donos
da casa e resolveu no final.
Já no litoral
santista, o Corinthians resolveu nos primeiros minutos e suportou o “ataque
contra defesa”, principalmente no segundo tempo.
No Olímpico, empurrado
pela torcida, o tricolor Gaúcho tentava pôr em prática seu fator casa. Sem sucesso. Sem muita inspiração, o Grêmio
mostrava um meio campo burocrático, e neutralizado, pela bela marcação
paulista.
Enquanto
isso, na Vila, o Corinthians começava em cima do Santos.
Em uma boa
chegada na frente Jorge Henrique “pegou em Falso” e desperdiçou a chance do
alvinegro da Capital.
Vinte e
poucos minutos...
Falta
perigosa no Sul, bola com Marcos Assunção e ... nada; Após cruzamento Henrique
desviou para fora.
Já em SP,
contra-ataque corintiano.
Paulinho
arrancou e tocou para Emerson, que da entrada da grande área, parou, ajeitou e bateu...
No ângulo de Rafael, que nada pode fazer.
Enquanto a
temperatura no sul diminuía, junto com a qualidade do jogo, em Santos, o peixe
teve uma ótima chance de gol.
Em belo passe
de Adriano, Juan foi até a linha de fundo e cruzou para trás, Elano chutou no contrapé
de Cássio, que vendido no lance, viu a bola bater em Fábio Santos e não entrar.
Intervalo nos
clássicos, sempre a mesma coisa na descida pros vestiários.
Sempre o
mesmo blá blá blá,;
Na volta para o segundo tempo as coisas não mudaram
em nenhuma das regiões.
No Rio Grande
o Grêmio atacava, sem muito perigo, e o Palmeiras contra-atacava com menos
perigo ainda.
Luxemburgo
mudou sua dupla de ataque, e prendeu seu time mais ainda na frente. Resultado:
time sem criação e mobilidade.
Em Santos, o
Peixe era “senhor” do ataque, porém o “time” do Corinthians era “senhor” na
defesa.
Murici tirou
Elano e colocou Borges.
Quando, em
cobrança de escanteio a bola sobrou para Durval, dentro da área, Cássio brilhou
e evitou o empate.
Dos quatro
times da noite, só um atacava: Santos FC.
Em uma jogada
com três faltas seguidas, Neymar deixou o pé em Cástan.
Confusão
feita. Rodinha armada, e amarelo para o 11 do peixe.
Na sequência
da jogada, o Santos recuperou a posse de bola e Emerson entrou de carrinho, em
Neymar. Espetáculo armado novamente e o clima ficava quente. Cartão amarelo
para Emerson, que já possuía, resultado, cartão vermelho.
Aí o Santos
foi com tudo.
Em nova sobra
de escanteio, Juan de dentro da área, bateu para “milagre” de Cássio.
Enquanto no
Olímpico virava pelada, em Santos virava várzea.
No país sede
da Copa de 2014, ainda falta luz no estádio Vila Belmiro.
Mais de
quinze minutos paralisado, esperando a boa fé dos refletores.
Enquanto acontecia um apagão no litoral Paulista,;
No sul o apagão era na defesa do Grêmio.
Aos 42 minutos
da etapa final, Mazinho recebeu belo passe e chutou com convicção para abrir o
placar para o Palmeiras.
Na Vila?
Escuro.
No Olímpico, Cicinho cruzou e Barcos, cabeceou
bonito, para vencer Victor e dar uma boa vantagem para o Palmeiras no jogo de
volta.
0X2.
Em Santos, a luz voltou , mas a eficiência do ataque
santista, não.
Final: Santos
0X1 Corinthians.
Os dois
arquirrivais se aproximam muito das finais...
Só uma
desgraça elimina o Palmeiras e Corinthians.
A volta é
semana que vem.
Sete dias.
Vai ter muita
gente contando nos dedos.
Antes disso, os quatro clubes têm Brasileirão.
Alguém se
importa?
Bem boa a resenha, dá-le Timão.
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