Agradecimento

 Boa noite venho através desse post, agradecer pelas inúmeras visualizações recebidas através desse tempo em que estamos juntos.

Eu daqui, você daí.

São duas mil e cem visualizações em três meses de blog.

Para um cara que começou escrever só para passar o tempo, e recuperar o desejo pela leitura e escrita, deixada para trás em algum canto, nesse corrido dia a dia, sinto-me muito satisfeito.

 Novamente a gradeço, a presença de cada um, daquele que visita o blog todo dia, ao que digitou no Google, algo sem nexo, clicou em “estou com sorte”, e acabou dando azar, de cair aqui.

Lanço a baixo ás cinco publicações com mais visualizações ao longo desse trimestre, para relembrar...

Peço a continuação do apoio de vocês...

Apoiando, criticando, até xingando...

Agradecido...

Atenciosamente.

Da Silva.

5° Era uma vez um chasco – Quinta- Feira 5 de Julho de 2012

 Noite gelada; Clima tenso; Coração batendo a mil por hora...

Expectativa de uma torcida que desde pequena, vinha ouvindo motejos de torcidas rivais por não possuir o, considerado, “maior título do Continente”.

 Uma torcida que á um pouco mais de quatro anos, chorava o descenso de sua equipe para a segunda divisão nacional.

 Torcida que via o clube, cada vez mais, com o nome nas páginas de jornal, no caderno “Policial”, com pessoas indignas, sujando o nome de uma associação amada por trinta milhões de pessoas.

Quando se tem pela frente um clube tradicional, como o caso do Boca Juniors, não pode estar convicto de uma vitória tranquila, mesmo sendo a equipe alvinegra deste ano, a mais madura que eu já vi o clube ter.

 Quando o Boca atacava, passava pelas cabeças dos apaixonados alvinegros, relances de tristes histórias do passado...

 Mas dessa vez não podia ser igual, novamente...

Não podia...

 E não foi.

 Com dois gols de Emerson Sheik, o Corinthians anulará a “experiência” do copeiro Boca Juniors, e conquistaria pela primeira vez, a taça de campeão da Libertadores da América.

É Corinthians, em pouco mais de quatro anos e meio, do fundo do poço, para o topo da América;

E GRANDE “CULPA” DISSO É SUA TORCIDA CORINTIANA, QUE MUITAS VEZES CARREGOU O TIME NAS COSTAS, QUE MUITAS VEZES VIROU JOGOS DIFICEIS NA BASE DO “APOIO”, NA BASE DO “VAI CORINTHIANS.”

 Parabéns, apaixonada Torcida Corintiana...

 E QUE VENHA O Chelsea...

4° A zebra veste...  Sexta Feira 1°de junho de 2012

 Preto e Branco.

 Palmeiras X ASA

 Copa do Brasil 2002

 Primeiro jogo, em Alagoas, um surpreendente 1á 0, para o ASA, com gol de Sandro Goiano. 

No jogo de volta...

 Galeano  e Cézar marcaram para o Palmeiras, mas novamente Sandro Goiano anotou, deixando o jogo em dois a um, até o seu final.

 Palmeiras eliminado.

Uma das maiores zebras que eu já vi.

(Desculpe-me a qualidade dos vídeos, foram os únicos que achei).

  

 Ficha Técnica:

PALMEIRAS
Marcos; Alexandre, César e Galeano; Arce, Fernando (Juliano), Magrão (Muñoz), Alex e Adalto (Fernandes); Itamar e Christian. Técnico: Wanderley Luxemburgo

ASA
Márcio; Sandro Mineiro (Da Silva), Rogério, Cléber e Ivan; Tico, Jânio, Fernando e Juninho (Júnior); Fuscão (Sandro Miguel) e Sandro Goiano.

3° O Rio de Janeiro continua... Terça Feira 24 de julho de 2012

Hoje uso a frase de Gilberto Gil, não para constatar a beleza do Rio de Janeiro.

Mas sim, para afirmar que o estado continua, cada vez mais, em péssimas mãos.

Falo isso, uma vez que o Governo do Estado do Rio de Janeiro firmou dois contratos com a empresa de viagens Tamoyo y Turismo para levar Sérgio Cabral e toda sua tropa para os Jogos Olímpicos de Londres 2012.

  

Até ai, tudo bem...

Mas esses contratos dão no total a bagatela de 2,2 milhões de reais.

São aproximadamente 200 mil, só em ingressos para assistir a cerimônia de abertura e de encerramento.

E o outro contrato diz respeito, a viagem e hospedagem da “Alta Cúpula do Poder Carioca”, na Capital Britânica, e bate a casa de dois milhões de reais.

Sendo que integrantes da “corja” farão dupla viagem à Londres, indo, voltando e indo novamente.

O governador permanecerá acompanhado pela primeira dama e ficará no hotel cinco estrelas One Aldwych, situado próximo da Waterloo Bridge.

O mais estranho, mesmo que o governador negue e arranje milhões de desculpas, a empresa foi contratada, sem mesmo haver uma licitação legal.

Me cheira sujeira e das mais odorosas.

Agora eu entendo a frase dos candidatos, antes das eleições,”- Nós seremos os seus representantes!”.

Sempre achei que esse “representar”, fosse nas decisões politicas, no conseguimento de melhorias no setor da saúde e da educação, e não na ida milionária para Londres.

Pelo visto, Olimpíadas é negócio, pra rico.

Pra rico e oportunista.

2° Vitimas da Hipocrisia alheia... Terça Feira 17 de Julho de2012

Alguém sabe quem é Minas Avagyan?

Não?

E o Hayk Tashchyan?

Também não?

Normal, eu também não conhecia. Até que ontem á noite abri um grande portal da internet e visualizei o nome dos dois esportistas.

 Não. Não estou me referindo á nenhum gigante do basquete; Nenhum adversário de Usain Bolt, muito menos do novo reforço da diretoria de marketing de nenhum clube grande paulista.

Os nomes citados acima são de dois pugilistas, dois lutadores de MMA.

Normal?

Não, pois se trata de dois meninos. Um de sete e outro de seis anos.

Mas vamos contar a história nos seus mínimos detalhes.

As duas crianças, repito, CRIANÇAS, são da Armênia.

Minas tem seis anos e vinte e um quilos, enquanto Hayk tem sete anos e vinte e cinco quilos.

Já na pesagem há uma encarada que reflete a atuação dos chamados “profissionais” do MMA.

  Fica evidente a forçação de barra das crianças, para expelirem de seu rosto algum tipo de raiva; A inocência de criança, mesmo que tentada de varias maneiras ser sobrepujada, ainda sobrevive.

No começo da luta Hayk entra primeiro carregado nos ombros. Talvez esse seja até seu pai, que carrega o filho com o orgulho de estar carregando um troféu, uma mina de ouro.

Depois entra Minas, que carrega em seu ombro uma bandeira do país.

Como um herói nacional, desfila pelo octógono tremulando o símbolo vernáculo. Como se possuísse a obrigação de derrotar seu oponente para salvar a pátria.

Ao fundo, centenas de pessoas apreciam suas cervejas, provavelmente esperando que o “lutador” em qual apostou derrote da forma mais visível possível, o seu adversário.

Ainda antes de começar, Minas é chamado na tela por alguém, que parece dar-lhe dicas, ensinando-lhe como dar um soco, como bater em alguém.

O silêncio toma conta da plateia e a selvageria começa.

Na primeira tentativa de socar de Hayk, Minas esquiva-se e derruba o adversário...

A partir daí dezenas de cambalhotas acontecem, sempre com o grito de técnicos e espectadores.

 Em seguida, Minas acerta três golpes no estomago de Hayk, que tenta escapar, mas acaba caindo na imobilização do “oponente”; Hayk bate.

Minas levanta, e envenenado pela hipocrisia de gritos da plateia sobe na tela e aponta para uma “tatuagem” que possui nas costas com o seu nome, como quem dissesse “ eu sou o cara”.

Minas volta para o octógono e interpreta como se estivesse enterrando o seu adversário.

Minas é dado como campeão.

Isso é o que vocês chamam de esporte?
 

Esporte não deveria fazer bem pra saúde?

Desculpem-me mas não consigo chamar de esportes e muito menos olhar com bons olhos algo que estimula duas crianças, a entrar em uma jaula para lutar, aplaudida por centenas de espectadores.

  

Crianças que deveriam estar jogando bolica, trocando figurinhas...

Ou eu que sou muito antiquado...

1° Último Combate Terça Feira 12 de Junho de 2012

O nome diz tudo.
Dois corpos, quatro punhos, um pensamento: Bater.
Socos, chutes, cabeçadas, chaves de não sei o que em não sei aonde, sangue, sangue e  no fim um cinturão para presentear o mais selvagem, o mais violento.

 Isso é UFC.

                                                   Tirinha do Blog “The Estranhos”.

                                                    

Muita gente chama de esporte, eu chamo de selvageria, “palhaçada”, algo semelhante.

 Nos primeiros eventos, em 1993, ocorreram torneios com oito ou dezesseis lutadores, e tinha como intuito descobrir o melhor lutador do mundo, não importando o estilo de artes marciais praticado.
  Os competidores deveriam ganhar três lutas para se sagrarem campeões do Ultimate Fighting Championship.
 Por possuir poucas regras, no primeiro campeonato só não era permitido morder ou colocar os dedos nos olhos do oponente, o “espetáculo” era conhecido como "luta de ringue sem restrições”.
  
Vale tudo.
 Ou quase tudo.

 Um festival de violência; Homens expelindo anabolizantes. Correndo sérios riscos de lesões e sequelas irreversíveis;
 Torcida festejando, gritando a cada soco, a cada joelhada, a cada jorrada de sangue do oponente.
   
 E como isso aí entrou de vez no gosto popular por aqui, hein?
 É só chamar de esporte, pôr milhões em dinheiro no meio e envolver a Rede Globo, que já vira mania Nacional.
   
 Não estou aqui para ser o “senhor” de nada, muito menos o “dono da razão”, mas me encheu o saco toda vez que abrir uma página na Internet, ver as mesmas caras, os mesmos termos, as mesmas provocações de um “circo” armado para mostrar o lado “animal” do ser humano.

 É um tal de UFC BH, UFC RJ, UFC SP...
 Estou com medo de um dia ligar a TV e escutar...
 “Tenha o UFC, aí pertinho de você; Por apenas sessenta parcelinhas de um valor X, você levará para sua casa o Sonnen e o Anderson Silva, eles farão o último combate no octógono do seu quarto”.
  
É uma exposição de marionetes, que recebem pra apanhar.
 Recebem para promover de uma forma ou de outra a brutalidade em cada um.
 Enquanto o país ainda tiver essa cultura de pré-históricos, eu fico com medo do futuro...

 Quando eu era pequeno, eu jogava bola e dizia que eu era o Ronaldo, parece que vejo meus netos quebrando a casa e dizendo que são o Anderson Silva, o Cigano, o José Aldo.

Esporte?
 Acho que não, né?