terça-feira, 6 de novembro de 2012

“Profissionalização” fez mal aos Jogos Abertos de Santa Catarina




A 52ª edição do JASC, como é carinhosamente chamado os Jogos Abertos de Santa Catarina, será realizado esse ano em Caçador, e têm a abertura oficial marcada para hoje ás vinte horas...




 Os 52º Jasc envolverão cerca de 4,5 mil atletas de 83 municípios, que disputarão 47 troféus de 26 modalidades.

 O “barulho” está grande em Caçador, mas a competição de fato, não tem mais o mesmo brilho que possuía anos atrás.

 No principio a competição foi criada como uma forma de “confronto” de cidades contra cidades, cada qual com seus talentos em quadra.

 Ana Moser e Guga, por exemplo, surgiram dos JASC.


 

 Os atletas jogavam tudo, para defender a sua cidade; A torcida comparecia em peso para ver o seu primo, o seu tio, sobrinho, afiliado, amigo, parceiro, etc... jogar...

 Porém a profissionalização não poupou o campeonato catarinense.
Com a profissionalização veio também a ganancia dos dirigentes e coordenadores das equipes, que hoje em dia chegam a “importar” jogadores de outros municípios atrás da vitória, atrás da gloria...

 Sem contar na presença de atletas já consagrados que viram disputar o torneio... Pra quê?
No tênis de mesa, Criciúma contará com Bruna Costa Alexandre, que disputou as Paraolimpíadas de Londres. Florianópolis terá as campeãs pan-americanas Luísa Matsuo e Letícia Dutra, além do carateca Douglas Brose, bronze no pan de 2007 e o time de vôlei masculino que disputa a Liga Nacional.
E Itajaí escalou o experiente André Sá para as disputas de tênis.

Com tudo quem mais perde, além do torcedor, é o espetáculo, que se transformou em só mais um palco para um campeonatinho organizado de ano em ano, visando lucros financeiros.

Onde os atletas não conhecem seus torcedores...
Onde torcedores não conhecem seus próprios atletas...

Identificação zero...
Lucro cem por cento.




Nenhum comentário:

Postar um comentário