segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Quanto mais revira-se a lavagem, mais porcos aparecem...



Dia vinte e quatro de agosto desse corrente ano, levantei a bola sobre o possível envolvimento de dirigentes e de pessoas consideradas poderosas no assassinato do jornalista esportivo Valério Luiz.

Brutalmente assassinado quando deixava a rádio em que trabalhava no dia cinco de junho de 2012.



Dias antes da morte de Valério, o Atlético/GO enviou uma carta para a direção da emissora, proibindo a entrada das Rádios 820 AM e da PUC TV, no CT do Dragão, essa carta era assinada por Maurício Sampaio, e por Valdivino de Oliveira, atual presidente do clube. Valério Luiz trabalhava nas duas emissoras, e um comentário feito por ele motivou a proibição:

“Quando o navio está afundando, os ratos são os primeiros a sair”.

Referindo-se a saída de Sampaio e do tenente-coronel Urzêda, que haviam deixado o Atlético-GO.

Urzêda, na época era diretor de Relações Públicas do clube goiano.

Ambos eram “vitimas” quase que diárias de duros comentários de Valério Luiz.



Na época eram só suposições...
Hoje, são possibilidades...

Na semana passada, a Polícia Civil prendeu três policiais militares —  o 2º sargento Divino Romez Diniz, o cabo Ademar Figueredo Aguiar Filho (Ademá Figueiredo, segundo alguns jornais) e o soldado Ozires Fernando de Melo.

 Eles são acusados de matar seis pessoas na chamada Chacina do Jardim Olímpico, em Aparecida de Goiânia, ocorrida em novembro de 2011. O motivo teria sido vingança. Uma das pessoas havia matado um parente de um dos militares.
Divino Romez Diniz e Ozires Fernando são apontados pela polícia como assassinos de Edivone Cândida de Bastos Alves, de 47 anos, de Ludimila, Stherfane Cândida de Bastos Reciol, Rounandes Teles, Luciano Lopes dos Santos, que teriam envolvimento com uso e tráfico de drogas.


O cabo Ademá Figueiredo teria matado, com um tiro na nuca, a menina Isadora Monique, de 4 anos.



O que isso tem á ver???
Muito...

O cabo Figueiredo é apontado como suspeito de ter sido o executor de Valério Luiz. 

Ademá teria sido contratado, segundo testemunhas, por gente ligada ao Atlético/GO, incomodados com revelações que estariam sido feitas pelo profissional.

O crime teria sido discutido em uma Churrascaria, no setor Sul, em Goiás, entre um empresário ligado ao clube goiano e um intermediário do referido PM.

Mais um nó nesse enlace...
O jornalista/apresentador José Luis Datena, contratou um advogado para defender Ademá dos crimes sobre ele indicados.
Motivo?
Figueiredo foi durante sete anos segurança particular do Jornalista da Tv Bandeirantes...

Datena assumiu a contratação do advogado e disse que todo mundo tem direito á defesa...

Pena que Valério Luiz e Isadora não tiveram esse direito, não é mesmo???

É muito contraditório um jornalista que critica bandidos, que se faz parecer indignado com a brutalidade das ruas e com a falta da justiça, apoiar e defender um ser com esse nível de caráter e com essas acusações nas costas, acusações essas que foram feitas com fortes provas policiais...

A justiça ainda deve ao povo uma resposta satisfatória...

Doa á quem doer...
Amarote a gravata de quem amarrotar...



J-U-S-T-I-Ç-A.


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