Dia vinte e quatro de agosto desse corrente ano, levantei a bola sobre o possível envolvimento de
dirigentes e de pessoas consideradas poderosas no assassinato do jornalista
esportivo Valério Luiz.
Brutalmente assassinado
quando deixava a rádio em que trabalhava no dia cinco de junho de 2012.
Dias antes da morte
de Valério, o Atlético/GO enviou uma carta para a direção da emissora,
proibindo a entrada das Rádios 820 AM e da PUC TV, no CT do Dragão, essa carta
era assinada por Maurício Sampaio, e por Valdivino de Oliveira, atual
presidente do clube. Valério Luiz trabalhava nas duas emissoras, e um
comentário feito por ele motivou a proibição:
“Quando o navio está
afundando, os ratos são os primeiros a sair”.
Referindo-se a saída
de Sampaio e do tenente-coronel Urzêda, que haviam deixado o Atlético-GO.
Urzêda, na época era
diretor de Relações Públicas do clube goiano.
Ambos eram “vitimas”
quase que diárias de duros comentários de Valério Luiz.
Na época eram só
suposições...
Hoje, são
possibilidades...
Na semana passada, a Polícia
Civil prendeu três policiais militares — o 2º sargento Divino Romez
Diniz, o cabo Ademar Figueredo Aguiar Filho (Ademá Figueiredo, segundo alguns
jornais) e o soldado Ozires Fernando de Melo.
Eles são acusados de matar seis pessoas na
chamada Chacina do Jardim Olímpico, em Aparecida de Goiânia, ocorrida em
novembro de 2011. O motivo teria sido vingança. Uma das pessoas havia matado um
parente de um dos militares.
Divino Romez Diniz e Ozires Fernando são apontados
pela polícia como assassinos de Edivone Cândida de Bastos Alves, de 47 anos, de
Ludimila, Stherfane Cândida de Bastos Reciol, Rounandes Teles, Luciano Lopes
dos Santos, que teriam envolvimento com uso e tráfico de drogas.
O cabo Ademá Figueiredo teria matado, com um
tiro na nuca, a menina Isadora Monique, de 4 anos.
O que isso tem á ver???
Muito...
O
cabo Figueiredo é apontado como suspeito de ter sido o executor de Valério
Luiz.
Ademá teria sido contratado, segundo testemunhas,
por gente ligada ao Atlético/GO, incomodados com revelações que estariam sido
feitas pelo profissional.
O crime teria
sido discutido em uma Churrascaria, no setor Sul, em Goiás, entre um empresário
ligado ao clube goiano e um intermediário do referido PM.
Mais um nó
nesse enlace...
O
jornalista/apresentador José Luis Datena, contratou um advogado para defender
Ademá dos crimes sobre ele indicados.
Motivo?
Figueiredo
foi durante sete anos segurança particular do Jornalista da Tv Bandeirantes...
Datena
assumiu a contratação do advogado e disse que todo mundo tem direito á
defesa...
Pena
que Valério Luiz e Isadora não tiveram esse direito, não é mesmo???
É
muito contraditório um jornalista que critica bandidos, que se faz parecer
indignado com a brutalidade das ruas e com a falta da justiça, apoiar e
defender um ser com esse nível de caráter e com essas acusações nas costas,
acusações essas que foram feitas com fortes provas policiais...
A
justiça ainda deve ao povo uma resposta satisfatória...
Doa
á quem doer...
Amarote
a gravata de quem amarrotar...
J-U-S-T-I-Ç-A.
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