quarta-feira, 10 de abril de 2013

Duzentos milhões de Manés...



FIFA e o seu EGO.

Como pode uma entidade ser tão gananciosa? Tão “Dona da Verdade”.
Uma instituição que tem o direito de planear regras absurdas e passar por cima da Constituição nacional...

De onde veio tanto poder?

A FIFA do “honesto” e pelo visto imortal Blatter;
A FIFA das corrupções;
A FIFA dos beneficiamentos.

Ainda insatisfeita de mandar e desmandar em um país só por causa de uma competição esportiva, a respeitada instituição quis ir mais adiante e proibiu que o nome do estádio em Brasília chame-se Mané Garrincha, durante a Copa das Confederações e a Copa 2014...

Sim, Mané não poderá “participar” da Copa 2014...

Justamente ele que nos deu o bi campeonato Mundial, em um Chile devastado pela tragédia de 62.
O gênio de pernas tortas, parou na marcação desleal de dirigentes “fuleiros”.

No entanto, a Coordenadoria de Comunicação para a Copa (ComCopa) do Governo do Distrito Federal nega as informações.

Em nota, o órgão diz que “não há veto algum ao nome do estádio” e que o palco de Brasil e Japão, jogo de estreia da Copa das Confederações, segue como Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. E é com este batismo que a arena brasiliense será inaugurada no próximo dia 21 de abril.

Por outro lado, a ComCopa admite que a hipótese de alteração temporária dos nomes dos estádios se aplica a todas as sedes, um compromisso assinado, no caso de Brasília, entre o governo do Distrito Federal e a Fifa no ano de 2008.

O documento traz uma cláusula que permite à federação internacional alterar a nomenclatura dos estádios no caso, por exemplo, de uso indevido (como uso político) dos nomes dos estádios.

Ao governo do Distrito Federal, a FIFA garantiu que a denominação utilizada “Estádio Nacional de Brasília”, apenas respeita uma certa padronização dos nomes para vendas de ingressos, sem qualquer prejuízo ao batismo oficial da arena.

A Fifa, decidiu que, durante as competições que organiza, o complemento "Mané Garrincha" não será permitido e ponto.

 E isso terá de ser respeitado em propagandas e divulgações dos eventos.

A entidade argumenta que as competições são de "interesse internacional" e que deve "manter a consistência dos nomes dos estádios".

Ou seja, temos que nos contentar com nomes de criatividade e significado zero.

Jogo de desonestidade e de interesse.

Uma copa (des)organizada por burgueses engravatados e mantida pelo proletariado...

Garrincha, pelo visto você não é o único Mané da História...




Um comentário:

  1. Deixemos esses velhos com seus nomes pomposos, nós sempre teremos os dribles do Mané.

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