segunda-feira, 8 de abril de 2013

POR ALDIR BLANC


Li no blog do juca kfouri...


Fora Marin..


O governo de Dilma Rousseff, ex-guerrilheira, torturada, que homenageou companheiros assassinados em seu discurso de posse, está com uma batata incandescente, um míssil norte-coreano desgovernado, uma usina do Irã prestes a Chernobyl, uma faixa podre de Gaza nas mãos.
Ivo Herzog chamou o atual führer da CBF, José Maria Marin, aquele elemento que rouba medalha de menino — o mundo inteiro viu pela internet! — de nazista.
Motivo: foi Marin, dejeto do esquema Mamaluf na época pró-ditadura (hoje, pois é Mamá é parasita na base de sustentação), que açulou os cães contra a TV Cultura, o que provocou a prisão, tortura e assassinato de Vladmir Herzog, pai de Ivo. Sintam a dimensão horroriz do dilema: a festa da maior paixão brasileira, o futebol, será aqui, em 2014.
E o dirigente máximo do evento no país é um calhorda, entusiasta do golpe militar de 1964. Esse sujeito manda em nosso futebol em pleno governo do PT, mentindo, superfaturando, o de costume.
Tivemos uma pequena amostra do que virá com as rachaduras do Engenhão.
A obra foi “licitada” para a notória Delta, que não soube (!?!) fazer a cobertura, terminada pela Odebrecht.
Essa, por sua vez, conhecia os problemas estruturais do monstrengo, mas esperou, com risco de um desabamento sobre os torcedores, estourar o prazo contratual que lhe permitiria dizer “não é mais problema nosso”.
Mudaram os jogos para o estádio Raulino de Oliveira, que também apresenta mais rachaduras que casco de cágado.
Um genro, sempre alegre, foi para os lados do Recreio. 
Voltou cabisbaixo. Minha filha estranhou. O rapaz ficara deprimido ao ver as obras da Vila Olímpica, pertinho da destruição do autódromo do Rio.
Nunca merecemos tanto aquele nariz de palhaço, usado nas manifestações políticas.
É o que somos.
Quem tem razão é a atriz Dira Paes. Vamos parar com isso de “minorias”.
Destituídos, vítimas de perseguição, explorados, são a grande maioria do país.
Um “pastor” homofóbico, citando Satanás, mantém-se à frente da Comissão de Direitos Humanos, em Brasília.
O facistoide Bolsinhanaro, se aproximando a passo de ganso da senilidade, continua a exibir seus problemas sexuais. 
 Bolsinha brandiu um cartaz com as palavras “queima rosca”. Em singela homenagem ao antropoide, que defecou “nosso mal foi torturar demais e matar de menos”, passarei a chamá-lo de Jafui Rosconaro.
Não é preciso ser psiquiatra para notar que o Rosca é um caso clássico de “doeu, mas gostei, e não consigo viver com isso”.
O abuso e a corrupção dos poderosos devastam o Brasil.
Estamos vivendo numa terra de ninguém, na qual dois cavalões chacinam os pais da namorada (cúmplice) de um deles e já estão saindo da cadeia por bom comportamento. O ex-goleiro que raptou, agrediu e desapareceu com o cadáver da mãe de seu filho, provavelmente atirada aos cães, também deverá estar em nova orgia rapidinho.
A triste verdade é que, para a grande maioria dos brasileiros, Fernandinho Beira-Mar oferece bem menos perigo do que o presidente do Senado.

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