quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

再见 (zàijiàn)



Paulo André está certo...
Escolheu o melhor para ele e para a sua família.

Optou pelo pagamento em dia, pelo calendário “humano”, pela certeza de poder ir trabalhar sem ser agredido, humilhado ou ameaçado.

Deixou para trás os atrasos nos direitos, o calendário “desumano”, e a violência de vândalos que tornam cada vez mais nosso futebol pobre e perigoso.

O que realmente aconteceu naquele sábado no CT do Corinthians, só quem estava lá pode saber e/ou dizer, mas Paulo André deixou claro em sua entrevista coletiva, dada agora pouco, na qual anunciou de forma definitiva a sua saída do clube paulista, que a violência ocorrida naquele dia influenciou sim em sua decisão:

“– A questão da segurança, todos que estávamos aqui tememos naquele dia complicado. Espero que nenhum outro clube volte a passar por isso. A segurança foi reforçada, não há medo de que aconteça de novo. Qualquer um pensa na questão da sobrevivência e da tranquilidade para trabalhar. Essa questão não foi preponderante, mas há, sim, um quê de importância na minha decisão”– afirmou o zagueiro.


Paulo André nunca foi homem de esconder o que pensa; Um dos lideres do movimento Bom Senso FC, o zagueiro é um dos poucos jogadores considerados cultos que temos atualmente. Sempre com argumentos cabíveis para defender o que julga correto.




A ida de Paulo André para a China é mais uma prova que a ignorância não leva a lugar algum, que os imbecis que adentraram o CT naquele fatídico dia não fizeram nada mais que piorar as coisas, pois Paulo André fará ainda mais falta para a já desestruturada equipe alvinegra.

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