Paulo André está
certo...
Escolheu o melhor para
ele e para a sua família.
Optou pelo pagamento em
dia, pelo calendário “humano”, pela certeza de poder ir trabalhar sem ser
agredido, humilhado ou ameaçado.
Deixou para trás os
atrasos nos direitos, o calendário “desumano”, e a violência de vândalos que
tornam cada vez mais nosso futebol pobre e perigoso.
O que realmente
aconteceu naquele sábado no CT do Corinthians, só quem estava lá pode saber
e/ou dizer, mas Paulo André deixou claro em sua entrevista coletiva, dada agora
pouco, na qual anunciou de forma definitiva a sua saída do clube paulista, que
a violência ocorrida naquele dia influenciou sim em sua decisão:
“– A questão da segurança, todos
que estávamos aqui tememos naquele dia complicado. Espero que nenhum outro
clube volte a passar por isso. A segurança foi reforçada, não há medo de que
aconteça de novo. Qualquer um pensa na questão da sobrevivência e da tranquilidade
para trabalhar. Essa questão não foi preponderante, mas há, sim, um quê de
importância na minha decisão”– afirmou o zagueiro.
Paulo
André nunca foi homem de esconder o que pensa; Um dos lideres do movimento Bom
Senso FC, o zagueiro é um dos poucos jogadores considerados cultos que temos
atualmente. Sempre com argumentos cabíveis para defender o que julga correto.
A ida
de Paulo André para a China é mais uma prova que a ignorância não leva a lugar
algum, que os imbecis que adentraram o CT naquele fatídico dia não fizeram nada
mais que piorar as coisas, pois Paulo André fará ainda mais falta para a já
desestruturada equipe alvinegra.
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